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A proposta para o Plano Safra 2024-2025 foi encaminhada na sexta-feira, dia 8. fOTO: AEN

Região Sul

Paraná propõe que Governo libere R$ 568 milhões para o Plano Safra 2024/25

Atualizado em: 11 de março de 2024 às 9:57
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Reivindicação considera o impacto que as culturas da safra 2023/24 sofreram devido ao comportamento climático

O estado do Paraná propôs ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e ao Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar a alocação de R$ 568 bilhões para o Plano Safra 2024/25 em todo o país. Esse montante será direcionado tanto para a agricultura empresarial quanto para a familiar, abrangendo recursos destinados ao custeio, comercialização e investimento. No período anterior, 2023/24, o Mapa liberou um total de R$ 435,9 bilhões.

A proposta para o Plano Safra 2024-2025 foi encaminhada na sexta-feira, dia 8, e conta com a assinatura dos responsáveis pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, IDR-Paraná, Federação da Agricultura, Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná e Sistema Ocepar.

“A agropecuária paranaense conquistou uma posição de respeito tanto no Brasil quanto no exterior, por isso temos o dever de apresentar as propostas que consideramos mais justas e adequadas para o momento, com base no conhecimento das coisas do campo e participação dos agricultores por meio de suas entidades representativas”, disse o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.

Além disso, os representantes dos produtores enviaram um ofício aos ministros da Agricultura, Carlos Fávaro, e do Desenvolvimento Agrário, Luiz Paulo Teixeira, acompanhando o documento com as propostas, ressaltando o impacto que as culturas da safra 2023/24 sofreram devido ao comportamento climático.

“Com o avanço das colheitas é possível reavaliar as estimativas de produção, concluindo-se que as perspectivas de obtermos uma safra cheia não serão alcançadas. Esse fator, se configurado, trará consequências diretas sobre a capacidade de pagamento dos produtores e a realização de novos investimentos ao longo do ano em curso”, afirma o documento.

Redução de valores

As entidades destacam que os insumos para a safra atual foram adquiridos em um período de preços elevados, porém, os valores dos produtos finais, especialmente milho e soja, sofreram uma redução significativa. “A soma desses fatores está pressionando fortemente as margens de renda, em especial no primeiro elo da cadeia produtiva”, constatam.

Apesar disso, enfatizam que o setor continua a desempenhar um papel crucial na mitigação dos impactos negativos da inflação no país e na garantia da segurança alimentar, tanto em nível nacional quanto global.

“A produção agropecuária não apenas impulsiona a economia, mas promove investimentos no setor, que resultam em aumento de produtividade e geração de empregos”, afirmam.

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