Pertencente a frota da armadora francesa CMA CGM, a embarcação incorpora tecnologias avançadas para a redução das emissões de dióxido de carbono (Foto: Divulgação/Wilson Sons)
Região Sul
Porto do Rio Grande recebe escala de navio movido a GNL
Embarcação chegou ao complexo no final do mês passado e atracou no Tecon Rio Grande, da Wilson Sons
O Complexo Portuário de Rio Grande recebeu no final do mês passado uma escala do porta-contêineres CMA CGM Bahia, navio movido a Gás Natural que representa a mais recente geração de navios sustentáveis. A atracação, segundo a Portos RS, ocorreu no Terminal de Contêineres (Tecon) Rio Grande, do grupo Wilson Sons.
Pertencente à frota da armadora francesa CMA CGM, a embarcação incorpora tecnologias avançadas para a redução das emissões de dióxido de carbono.
O CMA CGM Bahia foi construído no ano passado e atende ao objetivo da companhia de reduzir as emissões de poluentes de seus navios até o ano de 2050, quando ela almeja tornar-se Carbono Zero Líquido. A armadora espera até 2028 estar operando em suas rotas com pelo menos 120 navios movidos a baixo teor de carbono.
Com 336 metros de comprimento e outros 51 metros de largura, o CMA CGM Bahia tem capacidade para transportar até 13 mil TEUs, unidade de medida correspondente a um contêiner de 20 pés. Depois da operação no terminal rio-grandino, o navio seguiu viagem em direção a Singapura, no continente asiático.
De acordo com a Portos RS, a chegada da embarcação coincide com a adesão da Autoridade Portuária ao Pacto Global da ONU (Organização das Nações Unidas) e se junta a Aliança Brasileira para a Descarbonização de Portos.
Para o presidente da Portos RS, Cristiano Klinger, o recebimento do navio no complexo portuário rio-grandino simboliza a concretização dos projetos voltados ao cuidado com o meio ambiente que são desenvolvidos pela Autoridade Portuária.
“Esse momento representa um grande passo para a concretização das boas práticas de cuidado ambiental estabelecidas pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis, pelo Pacto Global da ONU – Rede Brasil, e pelo GHG Protocol que recentemente aderimos para o controle da emissão de gases do efeito estufa”, afirmou Klinger.