sábado, 23 de novembro de 2024
Dolar Com.
Euro Com.
Libra Com.
Yuan Com.

A criação de um fundo de amparo às empresas está sendo articulada entre o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o da Fazenda, Fernando Haddad, e o do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (Foto: Divulgação/Infraero)

Nacional

Governo não tem plano de socorro as aéreas, diz secretário

Atualizado em: 22 de março de 2024 às 8:19
Marília Sena Enviar e-mail para o Autor

De acordo com Guilherme Mello, estratégia ainda não foi definida pela União

O Governo Federal ainda não tem um plano de socorro às companhias aéreas. A informação é do secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello. Segundo ele, o momento ainda é de “diálogo” e “diagnóstico” do setor.

“Antes de fecharmos qualquer definição de política pública, nós entendemos que é preciso fazer um diagnóstico”, afirmou em conversa com jornalistas na quinta-feira, 21, no Ministério da Fazenda.

O setor aéreo ainda sofre os efeitos da pandemia de Covid-19 com queda no número de usuários, por exemplo. A Gol Linhas Aéreas está em recuperação judicial nos Estados Unidos. A dívida da companhia aérea foi estimada em R$ 20 milhões, mas já está tentando reverter a situação com um financiamento de US$ 950 milhões nos Estados Unidos.

A criação de um fundo de amparo às empresas está sendo articulada entre o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o da Fazenda, Fernando Haddad, e o do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin. Os titulares também contam com o apoio do presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante.

Segundo Silvio Costa Filho, o plano está sendo articulado para ser aplicado em refinanciamento de dívidas das empresas, investimento em manutenção e compra de aviões. “Nós não temos nenhuma proposta específica […] Existem muitas possibilidades de atuação? É óbvio que existem […] Mas estamos ainda em um momento de entender os problemas”, afirmou Guilherme Mello.

Compartilhe:
TAGS companhias aéreas governo federal secretário