As instituições esperam contribuir para o desenvolvimento econômico das comunidades socialmente vulneráveis no entorno dos três portos administrados pela Codeba. Divulgação
Região Nordeste
Codeba assina convênio para programas socioambientais
Parceria engloba a Agência Brasileira de Cooperação e contempla os três portos administrados pela Autoridade Portuária
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Agência Brasileira de Cooperação (ABC), vinculada ao Ministério das Relações Exteriores; e a Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba) vão assinar, nos próximos dias, um convênio de cooperação técnica cujos principais resultados serão uma série de programas de impacto socioambiental em comunidades do entorno dos portos baianos: Salvador, Ilhéus e Aratu-Candeias. A Unesco é uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU).
A proposta é sistematizar estudos das vulnerabilidades e necessidades ambientais, sociais e do patrimônio cultural desses atracadouros, com focos em cada uma dessas áreas. A iniciativa vai focar na elaboração de projetos de coesão social, abrangendo economia criativa e inovação tecnológica.
“Esse acordo é um passo importante para tornar nossos portos sustentáveis. É o caminho a ser percorrido para conciliar desenvolvimento econômico com equilíbrio socioambiental. Com isso, queremos ser exemplo nos princípios que norteiam a pauta ESG (sigla em inglês para gestão ambiental, social e de governança), em sintonia com o que já está em curso no cenário portuário internacional”, pontua o presidente da Codeba, Antônio Gobbo.
As três instituições também pretendem que o acordo desenvolva projetos vinculados à cultura oceânica e a instalação de um museu. Ainda nesse contexto, vão subsidiar a elaboração de programas de regeneração do patrimônio natural marinho indicando diretrizes para a conservação do ecossistema.
A proposta inclui também um projeto para criação de programa de preservação dos cetáceos e a elaboração de um Planejamento Espacial Marinho (PEM).
A partir das propostas encaminhadas pela parceria, as instituições esperam contribuir para o desenvolvimento econômicos dessas regiões, que contemplam áreas que se definem como comunidades socialmente vulneráveis, minimizando os impactos ambientais e contemplando as populações locais, como mão de obra qualificada para o desenvolvimento de novos projetos ou como parceiros no monitoramento desses impactos.