Diretor da ANTT promete mais concessões de rodovias no Paraná

Felipe Queiroz disse que mais dois lotes, de seis, devem ser concedidos à iniciativa privada ainda em 2024, e outros dois no ano que vem

As concessões rodoviárias dos lotes 3 e 6, no Paraná, vão sair neste ano, afirma Felipe Queiroz, diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A afirmação ocorreu durante a discussão sobre formas de acelerar investimentos em infraestrutura logística dos portos da região Sul do País no Sul Export – fórum regional de Logística, Infraestrutura e Transportes. O evento foi realizado na semana passada, em Balneário Camboriú (SC).

“O trecho do lote 1, somados aos investimentos do litoral, chegam aos R$ 30 bilhões no Paraná. Neste ano devemos ter a concessão dos lotes 3 e 6 e no ano que vem os lotes 4 e 5, completando todo o programa de concessão do Paraná, com tarifas a valores reais menores que os praticados nos contratos anteriores. Um contato mais moderno, sofisticado, com segurança viária, conectividade”, afirmou Felipe Queiroz.

Os dois lotes compreendem cerca de 1,2 mil quilômetros de rodovias estaduais e federais do Paraná, ligando Curitiba, o Porto de Paranaguá e os Campos Gerais às regiões Norte e Oeste do Estado, englobando cidades grandes como Cascavel, Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão, Pato Branco, Londrina e Apucarana.

O painel “Acessos terrestres a portos e aeroportos” também teve presença de André Maragliano, diretor de terminal portuário da Cargill, João Arthur Mohr, Superintendente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), e Ricardo Molitzas, presidente do Instituto Brasil Logística (IBL) e presidente do Conselho do Santos Export. A mediação foi do diretor geral da Rede BE News, Leopoldo Figueiredo.

Queiroz fez as afirmações questionando sobre a participação do estado na facilitação dos projetos de infraestrutura do país. Ricardo Molitzas disse que são bem-vindas as iniciativas do Governo de discutir mais os assuntos, mas é preciso “sair do discurso e ir para a realidade”.

“Esse é o caminho. Muitas vezes o empresário não consegue sequer fazer uma melhoria porque precisa de autorização. Isso que precisamos melhorar, fazer as coisas acontecerem. Hoje, há uma expectativa enorme pelo Navegue Simples, por exemplo, que espero que aconteça em breve”, disse ele, sobre o programa de facilitação e simplificação das atividades portuárias anunciado pelo Ministério de Portos e Aeroportos.

Felipe Queiroz disse que existe uma limitação geográfica no Brasil que dificulta as obras, tornando-as mais caras. Entretanto, o órgão tem avançado em “certa medida”.

O Sul Export é uma iniciativa e realização do Grupo Brasil Export, com apoio institucional do Ministério de Portos e Aeroportos, produção da Bossa Marketing e Eventos e mídia oficial da Rede BE News.