segunda-feira, 25 de novembro de 2024
Dolar Com.
Euro Com.
Libra Com.
Yuan Com.

Vazamento de ácido sulfúrico foi registrado no terminal operado pela empresa Vopak. Divulgação

Região Nordeste

Porto de Aratu tem vazamento de ácido sulfúrico

Atualizado em: 12 de abril de 2024 às 16:16
Júnior Batista Enviar e-mail para o Autor

Codeba informou não houve feridos e não há risco para as operações

Um vazamento de ácido sulfúrico ocorreu no Porto de Aratu, na Região Metropolitana de Salvador, na noite de terça-feira (9), na área 1 do terminal operado pela empresa Vopak.

A Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba) confirmou o vazamento e disse que não houve feridos. “O incidente foi prontamente controlado pelas equipes técnicas e operacionais da empresa. A ocorrência ficou concentrada em uma área específica do terminal, e não representa riscos às operações”, disse em nota.

A Autoridade Portuária informou ainda que “preza pela segurança nas operações realizadas nos portos sob sua administração, sempre em conformidade com a legislação e com respeito às determinações de todos os órgãos de Controle e Regulação”.

O incidente ocorreu em meio a problemas estruturais e falta de equipamentos de combate a incêndio, que resultaram na interdição dos armazéns 4 e 5 do complexo portuário, segundo informações do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (SINAIT), no último dia 25 de março, conforme noticiado pelo BE News. A ação foi uma resposta à demanda dos trabalhadores que operam no porto, visando prevenir acidentes de trabalho.

Na semana anterior, entre os dias 18 e 20 de março, o pátio de triagem do complexo também foi interditado depois de passar por fiscalização trabalhista. As duas ações foram realizadas pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego na Bahia (STR/BA).

Durante a visita aos armazéns, que guardam pilhas de fardos de celulose, a equipe da Auditoria-Fiscal do Trabalho verificou obstrução dos portões que atrapalhavam a movimentação de máquinas, a iluminação, a circulação de trabalhadores e o acesso à saída, além da quantidade insatisfatória de extintores de incêndio.

Os fiscais detectaram ainda saliências no piso dos armazéns, que dificultam a circulação de funcionários e máquinas de carga, bem como o risco de tombamento das empilhadeiras. Apontaram também falta de sinalização adequada à segurança e falta de sistema de iluminação de emergência para evacuação nos casos de interrupção de energia elétrica e de auxílio em possíveis resgates.

À época da interdição, em nota, a Codeba informou que todas as irregularidades apontadas pelos fiscais, tanto no caso do Pátio de Triagem como nos armazéns 4 e 5 “referem-se à implementação de medidas e sistemas já contratados ou com implantação em andamento”.

O documento ressaltou, ainda, que os armazéns citados não estão sendo utilizados “justamente por estarem em processo de adequação e correspondente aprovação dos projetos de combate a incêndio para que voltem a operar”.

Compartilhe:
TAGS