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Na última etapa do curso, as soluções que forem geradas voltam para as corporações para serem testadas, validadas e refinadas. Foto: Divulgação

Região Nordeste

Trabalhadores portuários do Maranhão fazem curso de IA

Atualizado em: 24 de abril de 2024 às 16:25
Júnior Batista Enviar e-mail para o Autor

Sindicato da categoria promove curso até o fim do semestre para criar soluções que serão aplicadas nas empresas que atuam no setor

O Sindicato dos Operadores Portuários do Maranhão (Sindomar) realiza, até o fim do primeiro semestre, o curso Jornadas Disruptivas, imersão tecnológica orientada para as empresas que atuam no setor portuário do Maranhão. O objetivo é criar um HUB Marítimo-Portuário, capaz de levar a cultura de inovação para dentro das corporações, com finalidade de reduzir custos e elevar a produtividade utilizando inteligência artificial.

O curso é realizado pela empresa privada Creative Pack. “O Nordeste sempre foi um celeiro de grandes tecnologias e, no Maranhão, estamos dando esse grande passo para resolver novos e velhos problemas usando a tecnologia”, explica o presidente do Sindomar, Daniel Pereira.

Segundo ele, o momento é de manter o aumento em produtividade, gerar mais emprego e renda de forma socialmente responsável e ambientalmente adequada às realidades atuais, sem deixar de lado a inovação.

O evento de lançamento das Jornadas Disruptivas aconteceu na sede da Creative Pack, instalada no edifício Michelangelo, no bairro Jardim Renascença, em São Luís, no último dia 11. A programação contou com palestras sobre inovação.

“O encontro foi sobre a criação de novos negócios, novas soluções para problemas do setor portuário, usando inteligência artificial. A partir do método Howl, da Creative Pack, o Sindomar entra como um grande parceiro nessa jornada para que a gente consiga levar mais performance, rendimento, receitas e melhoria por meio da inovação e tecnologia”, afirma o CEO da Creative Pack, João Silva.

O primeiro passo da jornada é mapear os desafios das empresas e priorizar o que será trabalhado inicialmente. O segundo passo é a construção de uma cultura de inovação, para que colaboradores entendam, lidem e mantenham novos processos na organização.

Em seguida, durante dois dias, ocorre o desenvolvimento de soluções funcionais por meio de IAs que exigem baixo domínio do usuário em programação. Já a última etapa é a de aplicação, onde as soluções que foram geradas voltam para as corporações para serem testadas, validadas e refinadas.

Os conteúdos são repassados em encontros diários de duas horas, ao vivo, que podem ser presenciais ou remotos e tudo fica disponível para as empresas pelo prazo de um ano.

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