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As obras acontecem no trecho da linha ferroviária próximo à sede da Capitania dos Portos, na região de Outerinhos. Foto: BE News

Porto de Santos

FIPS antecipa entrega de obra que atenderá cluster de celulose

26 de abril de 2024 às 18:58
Cássio Lyra Enviar e-mail para o Autor

O diretor-presidente da Ferrovia Interna do Porto de Santos (FIPS), João Almeida, anunciou nesta sexta-feira (26) que antecipará em 8 meses a entrega de três linhas férreas em construção que irão atender aos cluster de celulose, operado pelos terminais da margem direita do Porto de Santos (SP).

As obras fazem parte da contrapartida obrigatória do contrato de concessão da malha férrea no complexo portuário.

Os trabalhos no novo pátio ferroviário foram iniciados no ano passado e, até então, seriam entregues no segundo semestre de 2025,  porém a conclusão foi antecipada para dezembro deste ano, ou seja, com oito meses de antecedência.

“São linhas férreas que vão atender ao cluster de celulose e o corredor de exportação de Santos. Elas estão diretamente ligadas à construção da pera ferroviária e irão atender uma demanda na ordem de 40 milhões de toneladas exportadas pelos terminais de grãos e de celulose na margem direita”, disse Almeida.

O diretor-presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), Anderson Pomini, destacou que os investimentos previstos para otimização do modal ferroviário irão aumentar a eficiência das operações portuárias.

“As obras que anunciamos, principalmente o investimento em modais para o escoamento de produtos, são vitais para o Brasil. Essas linhas férreas, novos ramais, tratam-se de investimentos adiantados para que o porto se apresente com mais eficiência, possa crescer e movimentar o maior número de cargas”, disse.

Os trabalhos ocorrem no trecho da linha ferroviária próximo à sede da Capitania dos Portos, na região de Outerinhos.

A concessão da Fips reúne as três principais empresas do modal ferroviário, sendo elas: MRS, Rumo Logística e a VLI. O contrato de cessão da malha ferroviária do Porto de Santos é válido por 35 anos. A empresa iniciou suas operações em outubro do ano passado.

Estão previstos valores de aproximadamente R$ 1 bilhão em obras de infraestrutura como contrapartidas obrigatórias.

 

 

 

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