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Caso Joca: ministro defende rastreamento de animais em tempo real
O rastreamento de animais de estimação em tempo real é uma das ações defendidas pelo ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Costa FIlho, para melhorar e reduzir os riscos no transporte de cães e outros pets em aviões. A estratégia está sendo analisada após a morte do golden retriever Joca na semana passada, após ele ter sido enviado em um voo errado de Guarulhos (SP) para Fortaleza (CE) – o destino certo era Sinop (MT) – e transportado de volta imediatamente.
Em entrevista nessa segunda-feira, dia 29, Costa Filho destacou que “já existe expertise para a gente poder criar, não sei se através de uma coleira, através de uma pulseira, através de um próprio monitoramento de câmeras, o rastreamento, ou seja, todo animal que for transportado no porão (do avião), ele passe a ter o seu rastreamento permanente, que o tutor, o dono do animal, ele possa, desde a entrega, até o final da viagem, saber por onde (o animal) passou. Tenho muita confiança que esse marco, infelizmente, da morte do Joca vai servir de reflexão para todas as companhias aéreas para que a gente possa ter uma melhor governança”
Atualmente, animais de estimação com mais de 20 quilos devem viajar no bagageiro dos aviões. Após a morte do cão, a equipe do ministro e técnicos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estudam a criação do primeiro Plano Nacional de Transporte Animal do Brasil. Uma proposta deve ser apresentada até 30 de junho.