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Os resultados do diagnóstico e as estratégias propostas para a segunda fase do plano de descarbonização foram apresentados na quinta-feira, dia 23, à diretoria da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP) / Foto: divulgação

Região Nordeste

Porto do Itaqui conclui diagnóstico do seu Plano de Descarbonização

Atualizado em: 27 de maio de 2024 às 15:28
Júnior Batista Enviar e-mail para o Autor

Ideia é aplicar conceitos sustentáveis em toda a atividade portuária do cais maranhense

O Porto do Itaqui, no Maranhão, concluiu a fase de diagnóstico de seu Plano de Descarbonização, que está sendo realizado em parceria com a Fundação Valenciaport, vinculada à autoridade portuária de Valência, na Espanha. Esta etapa envolveu o mapeamento das emissões de gases de efeito estufa (GEE) em todo o complexo portuário maranhense, abrangendo desde as operações portuárias até os diversos atores da comunidade.

Os resultados do diagnóstico e as estratégias propostas para a segunda fase do plano de descarbonização foram apresentados na quinta-feira, dia 23, à diretoria da Empresa Maranhense de Administração Portuária (EMAP), que administra o Porto do Itaqui. Em seguida, os representantes da Valenciaport estiveram com os operadores portuários e demais membros da comunidade portuária para compartilhar os resultados do diagnóstico e discutir as ações conjuntas para a aplicação do plano.

Segundo o presidente do Porto do Itaqui, Gilberto Lins, a conclusão da fase de diagnóstico representa um marco importante. Ele explica que, com base em dados abrangentes, será possível traçar um caminho estratégico para reduzir significativamente as emissões de GEE no cais, construindo um futuro portuário mais verde e sustentável para as próximas gerações.

“Com esse plano, o Porto do Itaqui incentivará outros portos e empresas a promoverem a defesa do planeta e práticas ESG. Além disso, um porto comprometido com a redução de emissões torna suas cargas mais competitivas”, disse.

O diretor de planejamento e desenvolvimento do Porto do Itaqui, Bruno Mota, reforçou a importância de considerar todos os dados coletados. “Diversas áreas realizaram levantamentos, e o setor portuário não apenas planejou o aumento do potencial de movimentação, mas o fez com um foco no desenvolvimento sustentável de toda a região”, completou.

De acordo com o diretor do projeto da Fundação Valenciaport, Jonas Mendes Constante, a ideia é se aprofundar ainda mais nessa parceria com o cais maranhense nas próximas etapas. “Nos próximos meses, estaremos diretamente envolvidos na elaboração do plano, que inclui um conjunto de ações e investimentos”, concluiu.

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