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O prefeito de Santos, Rogério Santos, foi uma das autoridades que compareceram ao encontro na noite de segunda-feira, promovido pela Associação Comunitária do Macuco. Foto: Cássio Lyra/BE News

Região Sudeste

Santos promete defender desapropriação zero para obras do túnel

28 de maio de 2024 às 6:33
Cássio Lyra Enviar e-mail para o Autor

Prefeito Rogério Santos afirmou que projeto da Dersa, de 2013, não será escolhido para o empreendimento

Autoridades municipais e estaduais participaram na noite de segunda-feira (27) de um evento promovido por moradores do bairro Macuco em Santos, litoral de São Paulo, para atender pleitos referentes à construção do túnel Santos-Guarujá, que vai conectar as duas cidades por debaixo do canal do Porto de Santos. No encontro, o prefeito de Santos, Rogério Santos (Republicanos), afirmou que o projeto final do empreendimento não contará com alto número de desapropriações.

O encontro foi promovido pela Associação Comunitária do Macuco, que convidou autoridades de diversas esferas para atender seus pedidos. Os moradores são contrários ao projeto da Dersa, de 2013, no qual estão previstas pelo menos 200 desapropriações em Santos.

Conforme explicou o prefeito, e que também foi mencionado durante a realização das três audiências públicas do futuro túnel, o projeto foi utilizado somente como base para o processo da licitação.

Segundo o prefeito, o município colocou premissas como menor quantidade de desapropriação, evitar a construção de viadutos e passagens de caminhões em perímetros urbanos.

“No processo que entregamos ao Governo do Estado nós colocamos essas premissas. Este material foi inserido e faz parte do processo de licitação do projeto. A licitação só será prosseguida se essas premissas forem colocadas no edital final. Faz parte de uma documentação registrada e essa é a garantia que temos”, comentou.

Rogério Santos destacou que o projeto da Dersa, antiga estatal do Governo de São Paulo que já foi extinta, é ultrapassado e que o empreendimento precisa se adaptar a novas realidades de engenharia e de necessidades dos municípios envolvidos.

A diretora da Companhia Paulista de Parcerias, Raquel França, representando o Governo de SP, disse que as manifestações dos moradores são importantes para serem inseridos no contrato com o futuro concessionário.

“Estamos fazendo esforços para que o projeto fique o melhor possível Pretendemos publicar o edital no começo do ano que vem, para o leilão ser entre junho e julho. Essa parte é importante para reunir quais as diretrizes importantes para o bairro e colocar isso nos contratos”, analisou.

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