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A iniciativa visa assegurar a navegabilidade da hidrovia, reduzindo os impactos de futuras estiagens e promovendo o desenvolvimento econômico e social na Região Amazônica (Divulgação/Dnit)

Região Norte

Dnit assina ordens de serviço para dragagem no Rio Madeira

27 de junho de 2024 às 8:35
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Um ordem contempla o plano de manutenção da hidrovia que liga Porto Velho a Manicoré e outra se refere à manutenção da travessia da BR-230 sobre o rio

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) firmou na segunda-feira (24) duas Ordens de Serviço para a execução de dragagem no Rio Madeira. Uma das ordens contempla o plano de manutenção da hidrovia que liga Porto Velho, em Rondônia, a Manicoré, no Amazonas, enquanto a outra se refere à manutenção da travessia da BR-230 sobre o rio, em Rondônia.

Desde 2022, o Dnit tem monitorado os pontos mais críticos do Rio Madeira, incorporando esses projetos em seu cronograma de dragagens regulares. A iniciativa visa assegurar a navegabilidade contínua da hidrovia, reduzindo os impactos de futuras estiagens e promovendo o desenvolvimento econômico e social na Região Amazônica.

Além das intervenções no Rio Madeira, o Dnit planeja, nas próximas semanas, assinar ordens de serviço para a dragagem no trecho Norte do Rio Paraguai, que abrange os municípios de Cáceres, em Mato Grosso, e Corumbá, em Mato Grosso do Sul. Outro projeto envolve a manutenção da hidrovia do Rio Taquari, no Rio Grande do Sul, que possui uma extensão navegável de 86,5 quilômetros, conectando o porto rodo-hidro-ferroviário de Estrela aos portos de Porto Alegre e Rio Grande.

Segundo o Dnit, o trecho do Rio Paraguai entre Cáceres e Corumbá é vital para a navegação e a economia do Centro-Oeste brasileiro, facilitando o transporte de carga e passageiros e o acesso a importantes centros urbanos e portos locais. Apesar dos desafios causados pelo assoreamento, a manutenção regular dessas hidrovias é vista pelo departamento como essencial para garantir a navegabilidade e fomentar o desenvolvimento econômico nas áreas ribeirinhas.

O assoreamento dos rios é um dos principais desafios ambientais no Brasil, comprometendo a profundidade dos canais e dificultando a passagem de embarcações. A dragagem, que envolve a remoção de sedimentos do leito dos rios, é crucial para preservar a navegabilidade e a integridade dos ecossistemas aquáticos.

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