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A inovação como instrumento de promoção estratégica das empresas foi um dos assuntos abordados no painel “Desbloqueando inovações: tecnologias aplicadas ao setor” (Foto: Divulgação/Grupo Brasil Export)

Inova Export

Inovação pode colaborar para a promoção de empresas, afirma especialista

Atualizado em: 29 de junho de 2024 às 3:34
Júnior Batista Enviar e-mail para o Autor

João Antônio Cella Justo abordou estratégias ligadas a esse setor durante painel do Inova Export

O gerente de Inovação e CCO da Makro Engenharia, João Antônio Cella Justo, afirmou que a inovação é uma transversal de negócio, ou seja, um grande vetor de promoção estratégica para as empresas. Ele fez essa afirmação durante o Inova Export, encontro que promoveu painéis técnicos de inovação e tecnologia dentro do Nordeste Export, fórum regional de logística que ocorreu entre os dias 20 e 21 de junho.

O Nordeste Export é promovido pelo Grupo Brasil Export. A produção é da Bossa Marketing e Eventos e a mídia oficial é da Rede BE News. Reunindo especialistas, autoridades governamentais e empresários, o encontro teve como objetivo discutir e promover soluções para os principais desafios que afetam o transporte e a conectividade na região Nordeste do Brasil.

O painel técnico “Desbloqueando inovações: tecnologias aplicadas ao setor”, teve também as presenças do especialista de Inovação e Tecnologia do beOn – Hub de Inovação da Claro/Embratel, Fábio Ortiz; o gerente de TI da APTM Terminals Brasil, Wesley Holanda; e o coordenador da Tecnologia da Informação da Companhia Docas do Ceará, Haroldo Albuquerque Maranhão de Oliveira.

“Importante que a gente vem tangibilizar que a inovação é uma transversal de negócio. É muito natural a gente colocar uma carga sobre as costas da inovação, mas ela é um grande facilitador e um grande vetor de promoção, então um primeiro movimento que a gente vai fazendo de inovação é nesse sentido da reflexão estratégica e definição desses passos. Em paralelo a gente vem fazendo algumas camadas de trabalho”, explicou o executivo.

Segundo ele, um ponto importante ao olhar a tecnologia é entender o que é preciso aplicar para que se consiga atingir as estratégias de resultado de negócio.

Desafios

O gerente de TI da APM Terminals Brasil, Wesley Holanda, afirmou que é preciso investir cada vez mais em tecnologia e que o 5G é um dos grandes desafios do país.

“O 5G ainda é uma tecnologia muito cara no Brasil. Então, você precisa buscar inovar de diferentes formas e tentar achar caminhos que são mais eficientes financeiramente, mas que te entregue o mesmo resultado ou que te entregue aquilo que você precisa naquele dado momento”, ressaltou ele.

Para ele, inovar vai além da tecnologia. “Inovar muitas vezes é mais uma questão de visão do que de instalação de uma fibra de um servidor de um data center. Tudo passa pela cultura pelo incentivo à inovação, exemplifica”.

Ainda de acordo com ele, a inovação também passa por uma cultura de inovação nas empresas, que muitas vezes deixam de inovar simplesmente por conta da falta de visão de alguns gestores. “Inovação passa por cultura e incentivo à inovação. Inovação tem momentos que acerta e momentos de aprender. Se tem medo de aprender com a falha, você não avança na inovação”, afirmou ele.

O coordenador da Tecnologia da Informação da Companhia Docas do Ceará, Haroldo Albuquerque Maranhão de Oliveira, afirmou que a tecnologia sempre estará ligada aos negócios. “E o que é inovação? Inovação é você ter a ideia de pegar aquela nova tecnologia e criar uma solução para um problema na frente de todos os outros”, explicou. “Inovar é você ser o primeiro”, emendou.

Segundo Wesley Holanda, um dos grandes desafios da área portuária é a conectividade. Ele também ressaltou a posição citada por Oliveira.

“Os portos (da APM) estão caminhando para a implementação do 5G, começando por Santos (no litoral paulista, onde está o maior porto do país). A conectividade é essencial para obter dados dos equipamentos e transferi-los de maneira eficiente. No entanto, o 5G ainda é uma tecnologia muito cara no Brasil”, ressaltou.

Ele também enfatizou que a inovação depende de uma cultura que incentive novas ideias e esteja aberta ao aprendizado com as falhas. “Inovação envolve momentos de acerto e aprendizado. Se temos medo de aprender com os erros, não avançamos”.

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