As atividades voltaram ao normal no berço 1 na segunda-feira, 1º de julho (Foto: Divulgação/BTP)
Porto de Santos
BTP retoma operações de contêineres após reparos no berço 1
Segundo a empresa, trabalhos foram concluídos de forma antecipada e atividades retomadas em 1º de julho
A Brasil Terminal Portuário (BTP), um dos principais terminais de contêineres localizados no Porto de Santos (SP), anunciou que foram retomadas as operações de embarque e desembarque de cargas no berço 1 de atracação. O local estava interditado desde o início do ano e estava sem receber atracações de navios. As atividades voltaram ao normal na segunda-feira, 1º de julho.
De acordo com a BTP, o berço 1 foi interditado, de forma preventiva, em 19 de janeiro após uma forte ventania romper o cabo de uma embarcação que estava atracada no terminal, na margem direita do Porto de Santos.
Conforme anunciado pela companhia, a finalização do projeto de engenharia de recuperação do berço foi entregue de forma antecipada.
O CEO da BTP, Ricardo Arten, classificou a conclusão antecipada dos reparos no berço como um compromisso da empresa em contribuir para a garantia da capacidade de movimentação de contêineres no Porto de Santos.
“Nossa prioridade é preparar a BTP para os próximos 20 anos de operação. Com a finalização desta obra no berço de atracação, podemos avançar de forma integral nos preparativos para a ampliação da capacidade de cais do terminal”, afirmou.
Durante as obras de reparo do berço 1, o terminal de contêineres adotou uma série de soluções que garantiram o atendimento dos clientes com produtividade e eficiência.
“Destinamos todos os nossos equipamentos de operação portuária para os nossos dois berços que seguiram, durante todo o período, em plena capacidade de operação. Também utilizamos o berço em reparo para antecipação de troca de navios, uma medida que permitiu o menor tempo de espera de embarcações no cais da BTP”, detalhou Ricardo Trotti, Diretor de Operações da BTP.
As obras de reparo do berço de atracação da BTP foram divididas em três fases que contemplaram as seguintes atividades: diagnóstico, planejamento, contratação de empresas especializadas, mobilização técnica de recursos de engenharia, cravação de novas estacas submersas, recomposição de laje de concreto, reinstalação de trilhos utilizados na movimentação de portêineres e inspeção de defensas.
Segundo o gerente de Engenharia e Manutenção da BTP, Fernando Faccioli, mais de 115 pessoas trabalharam diretamente na obra, entre profissionais da empresa e contratados.
“Concluímos com segurança, e em menos de cinco meses, uma obra de engenharia complexa e com uma série de especificações técnicas que tem um tempo médio de duração muito maior. Este é um marco para todo o terminal e demonstra o nível de comprometimento do time BTP, consultorias técnicas e empresas executoras com o projeto”, comentou.
Futuro
O terminal de contêineres investirá R$ 1,9 bilhão nos próximos anos para aumentar a sua capacidade operacional em 40%. No pacote de investimentos estão a aquisição de quatro novos e modernos STS (Ship To Shore/Portêiner) e novas defensas.