Um funcionária da empresa, suspeito de envolvimento no crime, foi preso e indicado por tráfico de drogas (Foto: Divulgação)
Região Sudeste
Polícia apreende 550 kg de cocaína em terminal de contêineres em SP
Droga estava escondida em um carregamento de açúcar e seria exportada pelo Porto de Santos
A Polícia Civil apreendeu 550 kg de cocaína encontrada em um terminal de contêineres, em Cubatão, no litoral de São Paulo, na última segunda-feira (15). De acordo com a autoridade policial, a droga estava embalada e escondida em um carregamento de açúcar que teria como destino o exterior. Um funcionário da empresa suspeito de envolvimento no crime foi preso.
De acordo com o boletim de ocorrência, a empresa em questão, localizada na Rodovia Cônego Domênico Rangoni, é responsável pelo recebimento de produtos e por acondicioná-los nos contêineres. Após conferência e lacração, a carga é encaminhada para o Porto de Santos.
Entretanto, na segunda-feira, uma movimentação incomum no terminal chamou a atenção de funcionários, que acionaram a polícia. De acordo com eles, depois de carregado, o contêiner deixou a sede da empresa e retornou no dia seguinte, sem agendamento prévio, com indícios de adulteração no lacre.
Os agentes foram até a sede e, ao vistoriar o compartimento, verificaram que a carga de açúcar estava mexida. Em meio ao carregamento, havia 11 sacas de ráfia com um pó branco semelhante à cocaína. A perícia foi acionada e constatou a suspeita.
Durante a fase de investigação, os policiais identificaram o funcionário que supostamente permitiu a movimentação do equipamento sem autorização.
Segundo os policiais, a droga seria exportada através do Porto de Santos para algum país da África, Ásia ou Europa. Dado o valor do quilo da droga nesses continentes, o prejuízo para o crime organizado é de R$ 240 milhões.
O funcionário supostamente envolvido no esquema foi preso e encaminhado para a delegacia de Cubatão, onde foi indiciado por tráfico de drogas. A polícia investiga para identificar se houve a participação de outras pessoas no crime.