Presente na reunião, o presidente da CNT, Vander Costa, afirmou que o Norte Export é primordial para se discutir as expectativas do setor. Foto: Divulgação
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Brasil Export reúne presidentes da CNT e CNI em Brasília
Às vésperas do Norte Export, presidentes das duas entidades destacaram a importância de se discutir expectativas e soluções para o setor
O Conselho Nacional do Brasil Export reuniu na quarta-feira, dia 17, em Brasília (DF), alguns dos principais representantes do setor de infraestrutura. Entre eles o presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), Vander Costa, e o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban.
No evento também estiveram presentes conselheiros nacionais e regionais para alinhar os últimos ajustes do Norte Export, que será realizado em Palmas (TO) nos próximos dias 22 e 23. Entre os principais intuitos do fórum regional está a colaboração ativa para o desenvolvimento da infraestrutura, do transporte terrestre e da navegação interior em uma região que tem vocação natural para a logística de cargas e de passageiros.
Para o presidente da CNT, Vander Costa, o encontro é primordial para discutir as expectativas do setor. “Todas as pessoas estão preocupadas em encontrar alternativas para promover o crescimento e desenvolvimento econômico e social do Brasil. Portanto, estamos aqui junto com a CNT, que cuida dos transportes, para verificar o que é possível fazer para que o Brasil possa ter um crescimento sustentável atualmente”, afirmou.
Na visão dele, é sempre importante tratar do transporte, da multimodalidade e da integração dos transportes como um todo. “Essa preocupação da CNT visa viabilizar que a indústria produza, que possamos transportar insumos e produtos acabados, e que a agricultura continue se desenvolvendo. O transporte é fundamental para tornar isso uma realidade”, completou.
Na ocasião, o presidente da CNI, Ricardo Alban, se tornou o mais novo membro do Conselho do Brasil Export. Para ele, “todos os atores que fazem parte do conceito de desenvolvimento econômico do Brasil precisam se unir”.
“A importância de interagirmos e criarmos cumplicidade é para termos mais convergências do que divergências. A indústria, por exemplo, é um verdadeiro parque de divergências, pois competimos entre nós mesmos na cadeia produtiva. O agronegócio já não enfrenta tanto esse problema. O comércio tem um pouco desse problema e o setor de serviços também”, disse Alban.
O presidente da CNI também considera essencial a interatividade para o funcionamento da infraestrutura. “Estamos aqui com a CNT, com a CNI, e precisamos de logística e transporte, seja para o comércio, para a indústria ou para a exportação. Há uma interatividade completa que nos permite aproveitar momentos favoráveis que as comunidades econômica, industrial e internacional estão proporcionando ao Brasil. Assim, podemos criar condições de ter respostas mais rápidas e sermos mais assertivos com as políticas públicas”, destacou.