Ibama estima conclusão de licenças do Pedral do Lourenço para este ano

Presidente do órgão, Rodrigo Agostinho, diz que uma equipe especial foi designada para tratar do projeto

O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, disse que os estudos de viabilidade ambiental para as licenças do derrocamento do Pedral do Lourenço, no Rio Tocantins, devem ser concluídos ainda neste ano.

A declaração ocorreu durante a solenidade de abertura do Norte Export, Fórum Regional de Logística, Infraestrutura e Transportes, que em 2024 é realizado em Palmas, capital do Tocantins.

Segundo Agostinho, as obras de derrocagem e dragagem do Pedral de Lourenço são uma das mais complexas em infraestrutura atualmente no país. Ela é um dos principais obstáculos para a criação da hidrovia Araguaia-Tocantins, localizada no município de Itupiranga, no Pará.

De acordo com o presidente do Instituto Ambiental, o órgão designou uma equipe especial que foi formada com a proposta de analisar e autorizar os estudos.

“Trata-se de uma obra desejada pelo estado do Tocantins. Nós recebemos os estudos neste mês de julho e uma equipe foi formada especialmente para analisar esses estudos. O grupo vai ficar integralmente com essa análise. Pretendemos concluir essa análise em no máximo quatro meses, ou seja, ainda esse ano teremos a conclusão dessa análise de estudos do Pedral de Lourenço, dentro do Rio Tocantins”, comentou.

Agostinho revelou que, atualmente, o Ibama trabalha com 35 tipos de diferentes licenciamentos.

Durante sua fala, o presidente do Ibama destacou que é preciso que a iniciativa privada designe bons projetos e com ampla qualidade, para facilitar e acelerar o trabalho de análise dos servidores ambientais para liberação de licenciamentos de futuros empreendimentos.

“Quando os estudos chegam com qualidade, projetos que são bem feitos, as coisas andam muito mais rápido. Digo aqui que houve uma melhora significativa na qualidade em projetos do setor de transportes. É muito importante que cheguem até os órgãos ambientais com alta qualidade, para que nosso servidor se sinta tranquilo em analisar e aprovar os licenciamentos”, completou.