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O painel “Sustentabilidade para além das rodovias: O que outros setores têm a ensinar?” teve só mulheres entre as debatedoras e um mediador e abordou a equidade de gênero. Foto: Divulgação/CNT

Nacional

Sustentabilidade e equidade de gênero em pauta no Bienal das Rodovias

Atualizado em: 9 de agosto de 2024 às 3:10
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Evento também colocou em debate práticas voltadas à preservação do meio ambiente, responsabilidade com a sociedade e transparência

A Bienal das Rodovias 2024, promovida pela ABCR (Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias), em Brasília (DF), reuniu na quarta e na quinta-feira (7 e 8) autoridades de vários segmentos para compartilhar e debater práticas voltadas à preservação do meio ambiente, responsabilidade com a sociedade e transparência. Segundo o presidente da entidade, Marco Aurélio Barcelos, o encontro teve como base a sustentabilidade em diversas dimensões, além do lançamento de leilões de rodovias a serem feitos este ano.

“Mas não estamos falando de sustentabilidade subjetivamente, queremos imprimir a seriedade sobre a sustentabilidade que comporta múltiplas visões”, declarou Barcelos. “O contrato de concessão tem que nascer, crescer e morrer quando chegar o momento, e deixar legado. Essa é a ideia de sustentabilidade que defendemos aqui”.

O presidente da ABCR também defendeu uma maior presença feminina em cargos de liderança em um setor predominantemente comandado por homens. Não por acaso, esta edição da bienal teve mais mulheres nos painéis de debates e no quadro de palestrantes.

“O que significa esse gesto? A mensagem que não podemos mais aceitar é o retrocesso. Não podemos mais aceitar que as pessoas, independentemente do gênero, raça e orientação sexual, tenham oportunidades negadas. O que queremos é inspirar a agenda para agregar o movimento que já há no governo e nas empresas. Essa é a nossa recusa ao retrocesso”, afirmou.

A equidade de gênero também foi abordada durante o painel “Sustentabilidade para além das rodovias: O que outros setores têm a ensinar?”. O evento, medidado pelo diretor de relações institucionais da ABCR, Guilherme Bianco, teve apenas mulheres como debatedoras.

A diretora executiva nacional do Sest Senat, Nicole Goulart, destacou a atenção que a instituição dá para o tema e as medidas que vêm sendo adotadas para promover a adesão do transportador e do caminhoneiro às ideias de sustentabilidade. “O Sest Senat tem um cenário diferente do setor transportador, pois 57% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres. No setor de transporte, temos apenas 3% de motoristas mulheres”.

A secretária-executiva do Ministério e Portos e Aeroportos, Mariana Pescatori, foi pelo mesmo caminho, ressaltando o empenho da pasta em investir em ações de inclusão e igualdade de gênero em setores tradicionalmente masculinos.

Também participaram do debate a diretora-presidente da ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico), Verônica Sánchez, e a diretora de Sustentabilidade da CNS (Companhia Siderúrgica Nacional), Helena Guerra.

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