O Ministério de Portos e Aeroportos e a Antaq promoveram, nesta quarta-feira (21), na B3, o primeiro leilão de arrendamentos de terminais portuários do ano, com a presença do chefe da pasta, Sivio Costa Filho. Foto: Grupo Brasil Export
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1º leilão portuário do ano gera R$ 4,75 mi em outorgas
Investimentos previstos para áreas nos portos do Recife, Rio Grande e Rio de Janeiro são de R$ 74 milhões
O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) promoveram, nesta quarta-feira (21), na B3, em São Paulo, o primeiro leilão de arrendamentos de terminais portuários do ano. O bloco ofereceu cinco áreas em três portos organizados – Recife, Rio Grande e Rio de Janeiro. Todas foram arrematadas, gerando R$ 4,75 milhões em outorgas. O ministro de Portos e Aeroportos, Sivio Costa Filho, participou do leilão.
O Porto do Recife ofertou três áreas do complexo marítimo: o REC08, o REC09 e o REC10. O REC08, terminal destinado para a movimentação e armazenagem de granéis sólidos vegetais, foi arrematado pela Liquiport, que fez proposta única de R$ 50 mil para a área.
Já a área REC09, destinada à movimentação e armazenagem de granel sólido e carga geral, especialmente arroz, e o REC10, que vai movimentar e armazenar granéis sólidos e cargas gerais, tiveram mais de uma empresa interessada, com ampla concorrência de lances no viva-voz.
O REC09 acabou sendo arrematado pela Usina Petribú, por R$ 550 mil. Já o REC10 foi o terminal que recebeu maior valor de outorga. Também por viva-voz, a SCS Armazéns Gerais foi a vencedora da área com oferta de R$ 3,6 milhões.
O RIG10, área localizada no Porto do Rio Grande, teve proposta única, no valor de R$ 50 mil, pela empresa Sagres. O terminal irá movimentar e armazenar carga geral.
O último leilão, do RDJ06, projetado para movimentação de óleos básicos, foi arrematado pela Iconic Lubrificantes, por R$ 500 mil.
Os terminais portuários deste primeiro leilão foram arrendados no modelo simplificado, ou seja, com prazo de no máximo 10 anos de contrato, sem a possibilidade de prorrogação. Segundo o MPor e a Antaq, estão previstos investimentos nessas áreas de quase R$ 74 milhões.
Inicialmente, este primeiro bloco de leilões aconteceria em 23 de maio, mas foi adiado em razão do estado de calamidade que acometeu o Rio Grande do Sul naquele período.