Projeto de derrocamento no Rio Tocantins recebe avaliação técnica

Equipes do Dnit e Ibama inspecionam Pedral do Lourenço e buscam assegurar conformidade ambiental e diálogo com comunidades locais

Entre os dias 16 e 18 de setembro, representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizaram uma visita técnica ao Rio Tocantins, na região do Pedral do Lourenço, no Pará. Essa inspeção faz parte do processo de obtenção da licença de instalação das obras de derrocamento planejadas pela autarquia, visando garantir que o projeto seja executado de forma sustentável e em conformidade com as normas ambientais.

Durante a visita, a equipe técnica analisou aspectos físicos e bióticos da região, elementos essenciais para a elaboração de um estudo de impacto ambiental detalhado. Além disso, os representantes participaram de conversas com as comunidades ribeirinhas, promovendo um diálogo aberto sobre as necessidades locais e o impacto das obras nas populações tradicionais.

A equipe também interagiu com técnicos do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (IDEFLOR-Bio), que ofereceram sugestões para aprimorar o projeto. O intercâmbio de conhecimentos entre as instituições tem sido fundamental para desenvolver um empreendimento que respeite a realidade socioambiental da região e atenda às necessidades locais.

No último dia 5, o Dnit participou de uma reunião no Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH), no Rio de Janeiro, para discutir soluções relacionadas à navegação fluvial no Rio Tocantins. A comitiva, liderada pelo diretor de Infraestrutura Aquaviária, Erick Moura, discutiu a construção de um novo galpão no INPH, necessário para abrigar os equipamentos de modelagem computacional que garantirão a viabilidade da navegação no Pedral do Lourenço.

A modelagem hidráulica será essencial para garantir a segurança e eficiência das embarcações na região, permitindo que o projeto atenda às exigências de navegação e promova o desenvolvimento sustentável da hidrovia.