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Na última semana de setembro, as vendas aumentaram 30% em relação ao mesmo período de agosto. O número de acessos à plataforma do Voa Brasil já ultrapassou 200 mil (Foto: Eduardo Oliveira/MPor)

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Voa Brasil expande turismo e ultrapassa 12 mil reservas de passagens

Atualizado em: 7 de outubro de 2024 às 4:13
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Com 60% dos voos destinados a cidades de pequeno e médio porte, programa do Governo Federal reforça mercado no Norte e Nordeste

Dez semanas após seu lançamento, o Voa Brasil, programa do Governo Federal que oferece passagens aéreas a preços acessíveis para determinados grupos, continua a registrar aumento na procura de voos por aposentados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Nesse período, o público-alvo já realizou 12,5 mil reservas para viagens em todos os estados. Na última semana de setembro, as vendas tiveram um crescimento de 30% em relação à última semana de agosto, refletindo também o aumento no número de acessos à plataforma, que já ultrapassou 200 mil.

“O programa lançado pelo presidente Lula foi criado com foco no caráter social, visando inserir novos brasileiros no modal aéreo. Estamos falando de pessoas que nunca viajaram de avião ou que não o fazem há muito tempo”, explicou Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos. Ele também destacou que o Voa Brasil está impulsionando o turismo regional através das rotas disponíveis.

Até o momento, ao menos 72 cidades registraram reservas, sendo que 60% dos voos são destinados a aeroportos de pequenas e médias cidades, o que demonstra o impacto do programa nos terminais regionais, sobretudo no Norte e Nordeste. O fortalecimento desse mercado faz parte do planejamento do Ministério de Portos e Aeroportos, que está investindo na ampliação e modernização da infraestrutura aeroportuária. Nos próximos anos, o Governo Federal tem a meta de requalificar 120 aeroportos em todo o país.

O Voa Brasil funciona em parceria com as principais companhias aéreas e não recebe subsídio governamental, utilizando assentos ociosos das aeronaves. Nos primeiros sete meses deste ano, a taxa de ociosidade das aeronaves caiu de 19,7% para 19%, o que evidencia que o programa está contribuindo para reduzir o número de assentos vazios nos voos.

O Ministério de Portos e Aeroportos, em conjunto com outros ministérios e empresas aéreas, já está planejando a segunda fase do programa, prevista para o primeiro semestre de 2025, com foco em estudantes universitários beneficiados por programas sociais. “Estamos avaliando a possibilidade de incluir alunos do Pronatec, do Prouni e outros segmentos da juventude brasileira”, afirmou Costa Filho.

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