Renata Fonseca, Chief Legal Officer (CLO) e diretora executiva de Relações Institucionais e Governamentais da GOL, presenteia o presidente Luiz Inácio Lula da Silva com uma maquete de aeronave Boeing da Companhia; a partir da esq., Rui Costa, ministro da Casa Civil; Felippe Bandeira Ramos Coelho, gerente de Relações Governamentais da GOL; e Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia. À dir., Jurema Monteiro, presidente da Abear. Foto: Ricardo Stuckert
Inovação
Avião verde é apresentado durante sanção da Lei do Combustível do Futuro
Gol levou aeronave 737 MAX, que oferece uma economia de 15% no consumo de combustível em comparação com outros modelos
A GOL Linhas Aéreas levou o Boeing 737 MAX para o evento da sanção da Lei do Combustível do Futuro (PL 528/2020), realizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao lado do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, na terça-feira (8), em Brasília. O avião foi exposto na Base Aérea local.
O Boeing 737 MAX, de prefixo PR-XMR, foi apresentado em setembro do ano passado pela Companhia como forma de materializar suas ações de cunho ambiental e lançar novas frentes relacionadas à sustentabilidade. Atualmente, a aeronave tem papel fundamental nos objetivos da empresa para alcançar a neutralidade de carbono até 2050, já que este modelo oferece uma economia de 15% no consumo de combustível em comparação com os modelos anteriores, além de produzir 16% menos emissões de carbono e ser 40% mais silencioso do que o 737-800 NG.
A GOL ressaltou que a utilização de aeronaves tecnologicamente mais avançadas propiciam menor consumo e emissão de CO² – caso do Boeing 737 MAX, que representa hoje cerca de 30% da frota da empresa. Além do novo modelo, a GOL espera, até 2050, estar abastecendo 64% de suas aeronaves com SAF.
“A adoção do 737 MAX reforça o compromisso da GOL com a modernização constante de sua frota, utilizando aviões mais eficientes e modernos, o que não apenas reduz custos operacionais, mas também minimiza a emissão de poluentes. A GOL possui 47 aeronaves Boeing 737 MAX 8 no Brasil, todas em operação, com previsão de chegar a 75 – metade da sua frota – até o final de 2025”, explicou em comunicado à imprensa.
NOVA LEI
Na cerimônia, o Combustível do Futuro foi anunciado como o maior e mais inovador programa de descarbonização da matriz de transportes e mobilidade do planeta. É visto como um marco para o surgimento de uma nova economia, a “economia verde”, que alia a força e a pujança da agricultura brasileira à vocação do País para a produção dos biocombustíveis.
Entre as diversas iniciativas do Combustível do Futuro, há programas nacionais de diesel verde, de combustível sustentável de aviação e de biometano (também gerador de energia), além de aumentar a mistura de etanol e de biodiesel à gasolina e ao diesel, respectivamente. O Brasil já é um dos líderes na produção de biocombustíveis no mundo, e esse programa tem como objetivo posicionar o País na dianteira para “uma transição energética justa, equilibrada e inclusiva”, de acordo com o Ministério de Minas e Energia.
Também participaram da cerimônia as maiores empresas públicas e privadas do setor de biocombustíveis, gás e energia elétrica em Brasília. Na ocasião, aconteceu uma exposição de equipamentos – como o Boeing 737 MAX verde da GOL – e veículos que utilizarão as tecnologias lideradas pela indústria brasileira, caso do SAF e BioGLP, produzidos a partir de matérias-primas renováveis.