Parceria estratégica vai fortalecer o hub de inovação e gerar novas oportunidades para a região (Foto: Leonardo Milano ICMBIO)
Região Norte
FGV e MDIC fecham parceria para fomentar bioeconomia na Amazônia
Fundação Getúlio Vargas (FGV) instalará um escritório no Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), em Manaus
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) instalará um escritório no Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA), em Manaus. A parceria foi anunciada nesta quinta-feira, 10. A intenção é impulsionar o desenvolvimento de projetos sustentáveis e fomentar a bioeconomia na região.
A iniciativa, que conta com o apoio do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), faz parte da transformação do CBA em um hub de inovação de referência, conectando startups, empresas e pesquisadores para gerar soluções inovadoras a partir da rica biodiversidade amazônica.
A parceria vai estimular o desenvolvimento de projetos de pesquisa de mercado e atrações de investimentos que busquem agregar valor à biodiversidade de forma sustentável.
A FGV oferecerá programas de capacitação para formar profissionais especializados em bioeconomia, contribuindo para o desenvolvimento de uma força de trabalho qualificada na região.
O hub de inovação do CBA conta ainda com o apoio de instituições como Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e a Fundação Amazônia Sustentável (FAS), além do Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT) e centros de pesquisa que atuam na região amazônica. A parceria visa transformar o CBA em um polo de referência para a bioeconomia, atraindo investimentos e promovendo o desenvolvimento sustentável da região.
“Isso será muito importante para o planejamento e a gestão do CBA em função de toda competência e experiência que a Fundação Getúlio Vargas tem há muitos anos na gestão pública”, afirma o secretário de Economia Verde, Descarbonização e Bioindústria do MDIC, Rodrigo Rollember.
Para o diretor-geral do CBA, Marcio de Miranda, estar junto com a FGV permite ampliar a agenda de desenvolvimento. “É um parceiro extremamente experiente, tanto no que diz respeito a realizar estudos com mercados importantes para bioeconomia da Amazônia como no que diz respeito à sua tradição na formação de recursos humanos”, diz.
Segundo o presidente da FGV, Carlos Ivan Simonsen Leal, o maior benefício é poder ter uma compreensão maior dos problemas que o CBA tem que enfrentar, e resolver, “a fim de que essas soluções possam ser mais rápidas e gastem menos recursos escassos”.