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Rio Paraguai atinge nível mais baixo já medido
Nível recorde
O Rio Paraguai atingiu seu nível mais baixo já medido, 62 centímetros abaixo da cota de referência (5 metros de profundidade média), de acordo com o Serviço Geológico Brasileiro (SGB). A série de medições foi iniciada pela Marinha em 1900, no posto de Ladário, junto à cidade de Corumbá (MS), na fronteira com Porto Quijarro (Bolívia). A mínima anterior, de 1964, foi de 61 centímetros abaixo da cota.
Risco à navegação
A atual situação do Rio Paraguai tem levado a Marinha a emitir uma uma série de alertas indicando a piora nas condições de navegação. Em um deles, informou a necessidade de precaução de segurança. “Em virtude do rígido regime de seca observado no Rio Paraguai e o consequente afloramento de bancos de areia e rochas, os navegantes devem redobrar a atenção, fazendo uso da carta náutica em vigor, atentando para o balizamento e mantendo uma velocidade segura.”
Concessão
O Rio Paraguai integra uma das seis hidrovias que a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) pretende conceder à iniciativa privada de forma prioritária. A via de navegação corre pelos estados de Mato Grosso, onde nasce, e Mato Grosso do Sul, de onde segue para o Paraguai e a Argentina. Suas nascentes são alimentadas por águas que vêm da Amazônia, que também passa por seca histórica.
Horário de verão 1
O Ministério de Minas e Energia decidirá nessa terça-feira, dia 15, sobre adoção do horário de verão no Brasil ainda este ano. O ministro Alexandre Silveira vai se reunir com a equipe técnica no prédio da pasta em Brasília para definir a questão. Diante da urgência da decisão, Silveira reduziu em uma semana o período de férias e retornará ao trabalho nesta segunda-feira. “O resumo da ópera é que se houver risco energético, não interessa outro assunto a não ser fazer o horário de verão”, afirmou Silveira na última sexta-feira, em Roma, após participar como palestrante do último painel II Fórum Internacional Esfera.
Horário de verão 2
Segundo o ministro, “se não houver risco energético, aí é um custo-benefício que terei a tranquilidade, a serenidade e a coragem de decidir a favor do Brasil. E a favor do Brasil nem sempre quer dizer que vai economizar meio por cento, um por cento na conta de energia, porque qual impacto nos outros setores? Isso tem que ser um equilíbrio”.