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(Foto: Andre Telles/BNDES)

Nacional

Aprovações do BNDES em infraestrutura atingem R$ 78 bi em 18 meses 

5 de novembro de 2024 às 8:01
Yousefe Sipp Enviar e-mail para o Autor

Somente nos nove primeiros meses deste ano foram liberados R$ 40,8 bilhões, 8% a mais do que no mesmo período de 2023

O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) divulgou na segunda-feira (4) que as aprovações de crédito para o setor de infraestrutura totalizaram R$ 78,4 bilhões no período entre janeiro de 2023 e setembro de 2024. Segundo dados da instituição, o montante é superior ao registrado nos quatro anos anteriores (2019 a 2022), quando as liberações registraram R$ 67,6 bilhões no mesmo período.

Somente nos nove primeiros meses do ano, o banco aprovou R$ 40,8 bilhões em crédito para o mercado de infraestrutura. O valor é 8% maior do que o mesmo período de 2023 (R$ 37,6 bilhões) e 92% maior do que o mesmo período de 2022.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, ressaltou a relevância dos investimentos em infraestrutura para o progresso econômico e social do Brasil e afirmou que as obras do setor são fundamentais para elevar a qualidade de vida da população e fortalecer setores como a indústria e a agricultura.

“As rodovias são essenciais para garantir qualidade de vida para a população e para impulsionar outros setores fundamentais para a economia do país, como estimular a produção industrial e escoar a produção agrícola”, detalhou Mercadante.

Indústria

O BNDES também informou que, até setembro de 2024, as liberações de crédito para a indústria representaram 27% do total, superando, pela primeira vez desde 2016, os valores destinados ao setor agro, que somaram 26%.

No acumulado do ano, o Banco aprovou R$ 154 bilhões para o programa Nova Indústria Brasil, com R$ 9 bilhões destinados a projetos de inovação, marcando o maior valor já registrado pela instituição nesse segmento.

Mercadante reforçou que a mudança reflete a necessidade de manter indicadores positivos e confiança nos investimentos do setor, visando “contribuir para o desenvolvimento de uma indústria digital, verde e exportadora”.

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