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Traficantes preferem utilizar infraestrutura brasileira, diz ministro dos Transportes

Atualizado em: 5 de novembro de 2024 às 9:06
Leopoldo Figueiredo Enviar e-mail para o Autor

Reconhecimento indevido 1
O ministro dos Transportes, Renan Filho, afirmou que os produtores de drogas da América do Sul preferem utilizar a infraestrutura de transportes do Brasil para a escoar os entorpecentes para outros continentes, “porque os nossos portos e aeroportos são melhores”. A afirmação foi dada em uma entrevista à BBC News Brasil no final do mês passado, quando Renan estava em Londres, no Reino Unido, mas foi divulgada apenas nessa segunda-feira, dia 4. 

 

Reconhecimento indevido 2
Ao comentar os investimentos no Brasil, o ministro disse que a infraestrutura nacional é admirada por todos e atrai a atenção de traficantes e produtores de drogas de países vizinhos. “Somos um país que leva azar de estar ao lado dos grandes produtores de drogas do planeta. O Brasil não é produtor de drogas, não planta maconha, não planta cocaína. Mas é um grande consumidor de drogas, é o segundo maior mercado de drogas do mundo, atrás dos Estados Unidos. (…) E a droga inunda o Brasil por quê? Para acessar nossa infraestrutura para ir para o mundo, porque nossos portos e aeroportos são os melhores. Eles não mandam droga pelos portos da Argentina, (lá) não tem porto. Mandar drogas pelos portos brasileiros para cá (Europa) que também são grandes consumidores”, relatou.

 

Crédito para indústria 1
Pela primeira vez, as operações de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a indústria superam o agronegócio desde 2016. As aprovações do BNDES para a indústria representaram 27% do total de crédito do banco no acumulado do ano até setembro. O volume de crédito aprovado para agro representou 26% do total do BNDES no acumulado do ano.

 

Crédito para indústria 2
Até setembro, o banco aprovou R$ 154 bilhões para a Nova Indústria Brasil. Só em projetos de inovação foram R$ 9 bilhões, o maior valor já registrado pela instituição até hoje. “Houve uma mudança na qualidade do crescimento do Brasil, liderado pela indústria e pelos investimentos. Temos um grande desafio coletivo de dar prosseguimento a esses indicadores tão promissores, que revelam a confiança no investimento e na expansão de capacidade produtiva, fruto de condições macroeconômicas favoráveis e de iniciativas como a Nova Indústria Brasil, que tem sido uma das grandes responsáveis por contribuir para o desenvolvimento de uma indústria digital, verde e exportadora”, afirmou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante. 

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