Porto de Santos ganha dois novos terminais

Foram investidos R$ 443 mi nos dois terminais: o T32, na margem direita, e o DP World, na margem esquerda

A Suzano, uma das principais empresas produtoras de celulose no mundo, inaugurou nesta sexta-feira, 8 de novembro, as obras de ampliação e modernização de seus dois terminais que estão em operação no Porto de Santos (SP), o maior do país. De acordo com a empresa, foram investidos R$ 443 milhões nos dois terminais: o T32, na margem direita, e o DP World, na margem esquerda. A solenidade contou com a presença do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

As estruturas são responsáveis por comportar as cargas de celulose e papel que chegam ao complexo portuário e, com os dois novos armazéns, a capacidade sairá de 4,6 milhões de toneladas para 6,6 milhões de toneladas – acréscimo de 43,48%. A capacidade estática do porto também foi incrementada em cerca de 42%, saltando de 162 mil toneladas para 230 mil toneladas aproximadamente.

Os dois novos espaços atenderão, principalmente, a demanda gerada com o início das operações, em julho, da nova unidade de fabricação da empresa em Ribas do Rio Pardo (MS). A fábrica é considerada a maior linha única de produção de celulose do mundo, com capacidade para produzir 2,55 milhões de toneladas do produto por ano.

As obras dos terminais portuários começaram fevereiro de 2022. Como parte do projeto, também foram executadas a ampliação e modernização da sala de controle e de prédios administrativos.

Durante a solenidade, o ministro inaugurou, de forma simbólica, as operações do terminal com um pórtico remoto que tem capacidade de movimentar 48 toneladas de carga por vez. “Essa ampliação na movimentação significa mais desenvolvimento, mais geração de emprego e renda, isso movimenta a economia de Santos e do Brasil, e vai colocando esse porto cada vez mais na agenda estratégica do Brasil”, citou.

“Neste ano, o Brasil tende, mais uma vez, a bater recordes nas exportações. Foram abertos, nesses últimos dois anos, quase 195 mercados do mundo para o setor de tecnologia, de petróleo e gás, para o setor da proteína animal e para o agronegócio. O Brasil é o grande celeiro alimentício do mundo e é preciso que cada vez mais o país possa alavancar grandes investimentos como a gente está vendo no dia de hoje”, comemorou Costa Filho.