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Molitzas destacou o potencial do Arco Norte para o transporte de cargas por hidrovias e a necessidade de investimentos (crédito: Reprodução/Programa ZR News)

Norte Export

Diretor do Sopesp destaca transporte sustentável no Arco Norte

21 de setembro de 2022 às 11:10
Bárbara Farias Enviar e-mail para o Autor

Durante o Programa ZR News, Ricardo Molitzas, falou sobre o assunto, que foi uma das pautas do Norte Export

O setor portuário no Arco Amazônico (também conhecido como Arco Norte) tem um potencial natural de sustentabilidade no transporte de cargas devido aos rios navegáveis da Bacia Amazônica, entre eles o Madeira, uma das principais rotas de escoamento de produtos na região. Porém, o Arco Amazônico é deficitário em infraestrutura hidroviária. 

O potencial hidroviário da Região Norte foi observado pelo diretor-executivo do Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp) e presidente do Conselho do Santos Export, Ricardo Molitzas, em entrevista ao Quadro do Brasil Export, do Programa ZR News, na manhã de ontem. O programa é comandado pelo jornalista Zerri Torquato e transmitido ao vivo pelo portal BE News.  

Molitzas teve a oportunidade de conhecer a região — como ele mesmo disse —, nos últimos dias 12 e 13, durante o Norte Export – Fórum Regional de Logística e Infraestrutura Portuária. O encontro foi realizado na Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero), em Porto Velho (RO). “É uma região que tem muito potencial, oportunidades, e as discussões, lá, foram muito profundas”, comentou.  

“O grande desafio daquela região é fazer com que um rio navegável se transforme em uma hidrovia, com todas as regras, sinalização, dragagem e retirada dos pontos de limitação”, disse ele. 

No âmbito da agenda ESG, Molitzas destacou a vocação local para o transporte de cargas sustentável. “O transporte hidroviário em si, já é sustentável, ‘amigável’ ao meio ambiente”, afirmou. 

 

 

O diretor-executivo do Sopesp observou ainda a integração entre meio ambiente e atividade portuária em Rondônia. “Há terminais instalados à margem do rio que estão ao lado de áreas verdes. Vi operações de granel sólido, vegetal, também de líquidos e distribuição de combustíveis. O Brasil Export tem dado a oportunidade de conhecer as realidades de vários locais do país”, salientou. 

Voltando a falar sobre a necessidade de infraestrutura hidroviária na região, Molitzas frisou a importância da continuidade do trabalho desenvolvido pelo Ministério da Infraestrutura. “Este trabalho precisa ter continuidade, transformando os rios navegáveis em hidrovias, trazendo a infraestrutura a serviço do nosso País, da nossa economia”, concluiu.  

Presença feminina no Porto

Convidada do programa, a gerente de Comunicação Corporativa e Sustentabilidade da Santos Brasil, Béatrice Dupuy, que integra o Conselho Feminino do Brasil Export, destacou a relevância do fórum ao reunir profissionais e fomentar discussões sobre o aumento da participação das mulheres no setor portuário. “É importante porque reúne ação e conhecimento”, disse.

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