Alfândega apreende 454 kg de cocaína no Porto de Santos

Droga foi localizada dentro de um contêiner; outras 16 toneladas de brinquedos ‘piratas’ também foram retidas

A Receita Federal apreendeu 454 kg de cocaína e 16 toneladas de brinquedos falsificados, no Porto de Santos, ontem. A droga estava oculta em uma carga de exportação de proteína de soja utilizada como ração animal.

Segundo a Receita Federal, a droga foi encontrada em um dos oito contêineres que transportavam cerca de 214 toneladas de proteína de soja acondicionadas em big bags. O destino da carga seria o Porto de Roterdã, na Holanda. os contêineres foram selecionados pela área de Gestão de Riscos do órgão federal, com análise das operações de exportação e utilização de imagens de escâneres. Os entorpecentes foram localizados durante inspeção, com a utilização de cães de faro da Alfândega da Receita Federal em Santos.

Após a confirmação da contaminação da carga, a Polícia Federal foi acionada para realizar o trabalho de perícia no local e participar, de forma integrada, do restante da operação.

De acordo com a Receita Federal, a droga apreendida ficará sob a guarda da Polícia Federal, que prosseguirá com as investigações. Ninguém foi preso.

Brinquedos ‘piratas’

A Receita Federal apreendeu 16 toneladas de brinquedos contrafeitos (‘piratas’), ontem, durante a Operação Luneta 2022, realizada no Porto de Santos.

A mercadoria, que estavam sendo importada para o Brasil, foi identificada dentro um contêiner escaneado durante a operação.

Segundo a Receita Federal, a comercialização deste tipo de produto traz uma série de riscos que podem, em um primeiro momento, passar despercebidos pelo consumidor: utilização de tinta contaminada ou produtos de baixa qualidade com peças pequenas que podem ser engolidas pelas crianças.

Além dos danos à saúde, a comercialização de produtos contrafeitos viola os direitos autorais, causa danos ao erário (prejuízo na arrecadação de impostos), aumento nos índices de desemprego, desencadeia a prática de concorrência desleal e alimenta o crime organizado.

A mercadoria retida ficará sob guarda da Receita Federal e será destruída.

Mercadoria foi apreendida durante a Operação Luneta 2022 e será destruída (Divulgação/Receita Federal)