A carga foi embarcada em bolsões, ou big bags, diretamente nos porões do navio. Crédito: Divulgação
Região Norte
Porto de Vila do Conde registra primeira exportação de sementes de gergelim
Operação de embarque foi realizada pelo Grupo Atlântica Matapi
O Porto de Vila do Conde, em Barcarena, Pará, registrou a primeira exportação de sementes de gergelim em bolsões (ou big bags) carregados diretamente nos porões do navio. A operação portuária foi realizada pelo Grupo Atlântica Matapi e mobilizou cerca de 400 profissionais.
Em seis dias de operações, o navio MV Western Moscow recebeu 20.315.656 toneladas de sementes produzidas pela Sezam Zaad, empresa guatemalteca agroexportadora de grãos, com atuação na cidade paraense de Paragominas e em Caranana (MT).
O gergelim será beneficiado na Guatemala e comercializado para diversos outros países. Antes da operação inédita, a carga era exportada via Porto de Santos (SP), em contêineres. A Sezam Zaad chegou a realizar testes de embarque também pelo Porto de Paranaguá (PR), mas acabou optando por realizar a operação em Barcarena devido à proximidade das áreas produtoras.
“Para nós, a operação foi conduzida de forma satisfatória e ficamos muito gratos com toda equipe do Grupo Atlântica Matapi. Vamos ser parceiros por muito tempo”, declarou José Francisco, diretor da Sezam.
A Matapi realizou os serviços logísticos desde a recepção do produto em um dos três terminais em Vila do Conde até a entrega da carga nos porões do navio.
“Estamos muito felizes em realizar mais uma operação histórica e pioneira na região. As soluções logísticas encontradas mostram a capacidade do operador portuário em atender as demandas do cliente, além de posicionar a região como importante corredor de exportação do produto”, disse Tiago Pinto, vice-presidente do Grupo Atlântica Matapi.
O Porto de Vila do Conde é administrado pela Companhia Docas do Pará (CDP).
O complexo portuário possui acessos rodoviários via BR-316 e PA-151. Já a entrada rodo-fluvial é realizada 24 horas através da travessia em balsas até o Terminal do Arapari. Desse local há acesso à rodovia PA-151.
A conexão flúvio-marítimo é feita através da barra do rio Pará, que deságua no Atlântico, com 500 m de largura e 170 km de extensão.
As principais movimentações são voltadas aos granéis minerais, agrícolas, líquidos, carga viva, carga geral e contêineres.