O mix de cargas movimentadas no TPSL inclui insumos minerais e cargas do agronegócio, com destaque para os grãos, mais precisamente soja e milho (Crédito: Divulgação/VLI)
Região Nordeste
Terminal Portuário São Luís bate recorde de movimentação de cargas em 2022
Resultado de 5,4 milhões de toneladas transportadas pelo TPSL, administrado pela VLI, foi o maior desde 2015
O Terminal Portuário São Luís (TPSL), administrado pela VLI – companhia de soluções logísticas que opera ferrovias, portos e terminais – registrou recorde na movimentação de cargas em 2022. Foram 5,4 milhões de toneladas de carga geral transportadas, representando o maior volume desde 2015, um ano após a empresa ter iniciado a operação do ativo, quando movimentou 4,9 milhões de toneladas.
A marca histórica é reflexo do crescimento do Corredor Norte que, por meio da Ferrovia Norte-Sul (FNS), opera o escoamento da produção de grãos do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia), Mato Grosso, Pará e Goiás, pelo TPSL.
O mix de cargas movimentadas no terminal portuário inclui insumos minerais e cargas do agronegócio, com destaque para os grãos – mais precisamente soja e milho. Na comparação com 2021, o fluxo desse tipo de carga cresceu 900 mil toneladas. Segundo a VLI, o avanço da produção de grãos aliado a operações logísticas integradas e a gestão com foco na experiência do cliente são fatores decisivos para o desempenho recorde do terminal. Além disso, boas taxas operacionais, menor tempo de espera e embarque e previsibilidade de line-up estão entre os fatores que também contribuem para o crescimento do TPSL.
“Com o crescimento da produção do Arco Norte, a VLI trabalha para ampliar sua capacidade operacional e atender aos produtores da região, oferecendo um serviço de excelência, focado na experiência do cliente. Para isso, a companhia dedica-se para assegurar melhoria contínua dos processos, de forma que as operações sejam mais eficientes e ágeis”, reforça o gerente geral de Operações de Terminais e Portos da VLI, Douglas Marques.
Além de soja e milho, também são transportadas pelo TPSL gusa, manganês e minério, que têm origem no Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia e Pará. Eles chegam ao terminal por meio da concessão da VLI do tramo norte da Ferrovia Norte-Sul (FNS) e pela Estrada de Ferro Carajás (EFC), onde a companhia opera por direito de passagem. As operações acontecem integralmente pelas ferrovias e são conectadas com os Terminais Integradores de Palmeirante (TIPA), Porto Franco (TIPF) e Porto Nacional (TIPN), também operados pela VLI.