Técnicos da ANTT e da Antaq também visitaram a Portofer, empresa que administra a Ferrovia Interna de Porto de Santos (Crédito: Divulgação/ANTT)
Região Sudeste
Agências e TCU discutem logística nas operações do Porto de Santos
Equipes da ANTT, Antaq e da corte de contas fizeram visitas técnicas e participaram de reuniões no complexo
Equipes da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e Tribunal de Contas da União (TCU) estiveram ontem (26) no Porto de Santos (SP). Foram feitas visitas técnicas e reuniões para discutir toda a logística envolvida nas operações do complexo portuário santista, entre elas a evolução dos investimentos feitos pela MRS e Rumo, previstos nos contratos renovados das duas malhas ferroviárias.
As melhorias que estão em curso somam R$ 17 bilhões e são estruturantes para a logística ferroviária e portuária da região Sudeste. Os recursos estão destinados às soluções para a integração operacional, garantia de ampliação da capacidade e mitigação de conflitos urbanos.
Após as reuniões na parte da manhã, técnicos da ANTT e da Antaq visitaram a Portofer, empresa que administra a Ferrovia Interna de Porto de Santos (Fips), até que a nova concessionária, formada pela VLI, MRS e Rumo, assuma a gestão, o que deve ocorrer até junho deste ano, após a conclusão dos ritos exigidos no chamamento público aberto pela Autoridade Portuária (SPA).
Com isso, a Fips também receberá obras de ampliação de capacidade e de mitigação de conflitos urbanos. A fiscalização será de competência da Antaq, com apoio da ANTT, por meio de um convênio de cooperação técnica.
Com a nova gestão, estão previstos R$ 891 milhões de investimentos na ferrovia, que devem ser feitos em até cinco anos. O contrato de cessão entre as companhias com a SPA foi assinado em dezembro do ano passado.
A capacidade ferroviária do complexo portuário de Santos está próxima da saturação, com 94% de utilização. Por isso, é necessária a expansão para dar andamento à projeção da movimentação de cargas, que deve dobrar entre cinco e 10 anos.
As obras devem começar logo após a aprovação dos projetos. A SPA listou as principais intervenções que devem ser feitas no local: Pátio ferroviário entre o canal 4 e a Ponta da Praia, que possui três vias férreas para atendimento aos terminais de celulose; Viadutos para eliminação de passagem de nível na região do canal 4 – Marinha; Passarelas de pedestres entre o canal 4 e Ponta da Praia; “Pera” ferroviária, dois viadutos e passarela na região de Outeirinhos; Novo viário da 2ª entrada da margem direita do Porto de Santos, no bairro Saboó.