Geraldo Alckmin falou sobre o Arcabouço Fiscal e a Reforma Tributária na primeira edição do Fórum de Competitividade, em BrasíliaCrédito: Divulgação/MDIC
Nacional
Alckmin defende Arcabouço Fiscal e da Reforma Tributária para alavancar infraestrutura
Segundo o vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, mudança trará simplificação e ajudará nas exportações
O novo Arcabouço Fiscal e a Reforma Tributária estiveram nos debates do setor de Infraestrutura ontem em Brasília. O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que a Reforma Tributária precisa ser aprovada ainda este ano no Congresso Nacional. O texto é alvo de um Grupo de Trabalho (GT) na Câmara dos Deputados.
“A reforma precisa ser aprovada neste primeiro ano, ou então, passou. É agora que tem de votar. Não é uma proposta perfeita, mas vai ajudar muito e trazer eficiência econômica. A mudança trará simplificação e ajudará nas exportações”, disse Alckmin.
O vice-presidente, porém, disse que está otimista quanto à votação do texto. “Acho que o projeto da reforma está maduro e bem discutido”, afirmou. Alckmin esteve presente ontem (17) na primeira edição do Fórum de Competitividade. O evento realizado em Brasília tem como objetivo traçar estratégias em favor do desenvolvimento social e econômico do país.
Alckmin está como presidente interino desde a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Japão para participar do evento do G7. Ele também falou sobre a importância da agenda econômica do país e disse que o Ministério da Indústria e Comércio (MDIC) abriu uma consulta pública sobre a competitividade para ouvir propostas e adversidades enfrentadas por setores da indústria, do comércio e do agronegócio.
“E nisso, chama atenção a complexidade do sistema tributário. Temos um curso muito alto para o pagamento de impostos, e com isso, a insegurança jurídica é enorme”, explicou o ministro.
Alckmin destacou a importância da aprovação do novo Arcabouço Fiscal que teve o requerimento de urgência aprovado pela Câmara dos Deputados ontem. “Essa também é uma proposta importante. A inflação também está em queda, atualmente em 4,12% ao ano, mas temos expectativa que baixe para 4%. Isso deve levar à redução de juros”.
O ministro afirmou que é necessário agir “nas causas do baixo desenvolvimento” brasileiro e aprovar os projetos econômicos do Governo.
“Se agirmos, vamos ajudar a resolver essa questão e ter um crescimento sustentável mais forte. O estudo do MDIC indicou que um dos problemas é o custo no Brasil. Não só um, mas uma série de fatos que fez o Brasil ser mais caro antes de se tornar rico”, completou.