Castiglioni passou a atuar como consultor
HUB
Ex-presidente da Codesa é contratado por nova controladora da empresa
Júlio Castiglioni passou a atuar como consultor na última quarta-feira
O ex-secretário nacional de Portos Diogo Piloni não foi o único gestor público do setor portuário brasileiro que se destacou por seu profissionalismo e sua competência nas atividades cotidianas e, depois, acabou sendo contratado pela iniciativa privada para atuar nesse mercado. Um caminho semelhante está sendo trilhado pelo ex-presidente da Companhia Docas do Espírito Santo (Codesa) Júlio Castiglioni, responsável por ajustar a gestão e melhorar as condições financeiras da empresa, preparando-a para o leilão de privatização, realizado no final do 1º trimestre e considerado um sucesso pelo Governo.
Em entrevista exclusiva à Coluna HUB na tarde de ontem, Castiglioni confirmou que, na última quarta-feira, dia 15, começou a trabalhar como consultor no mercado portuário. Ele foi contratado justamente pela Quadra Capital, gestora de investimentos que venceu o leilão de privatização da Codesa. Ele irá auxiliar os novos controladores da companhia no processo de transição.
Sobre o novo projeto profissional, Júlio Castiglioni comentou que “a transformação de uma empresa estatal em empresa privada é algo naturalmente desafiador. E neste caso, o desafio é ainda maior porque traz consigo um ineditismo. Os futuros acionistas entenderam que a minha experiência poderia ser útil neste processo. E eu ainda me sinto motivado para contribuir com a transformação das autoridades portuárias que venho defendendo. Desta vez, porém, atuando como consultor, enxergando o negócio a partir da perspectiva do acionista”.
Vindo do setor público, onde atuava como procurador do Estado do Espírito Santo, Castiglioni assumiu a Codesa em 2019, com a missão de dar um choque de gestão na empresa e torná-la mais atrativa ao mercado, preparando-a para o futuro leilão de desestatização. Esse leilão acabou ocorrendo em 30 de março último e, cerca de 20 dias depois, ele pediu a exoneração do cargo, afirmando que a missão estava cumprida.