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Maio deste ano registrou o embarque de 200.849 toneladas de carne bovina, ante 180.387 toneladas do mesmo período do ano passadoCrédito: Divulgação

Nacional

Exportação de carne bovina cresce 11% em maio

Atualizado em: 13 de junho de 2023 às 10:34
Vanessa Pimentel Enviar e-mail para o Autor

Porém, com preço menor para tonelada, receita caiu em comparação com o ano passado

A exportação de carne bovina cresceu 11% em maio deste ano, comparado com o mesmo mês do ano passado. Mas, como o preço médio obtido por tonelada nos últimos cinco meses foi de US$ 4.578, contra US$ 5.593 em igual período de 2022, a receita teve o mesmo percentual de queda: 11%.

As informações são da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), com dados compilados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

O levantamento mostrou que, em relação ao volume, maio atual registrou o embarque de 200.849 toneladas, ante 180.387 toneladas do mesmo mês de 2022.

No entanto, o faturamento do mês passado não passou de US$ 965,2 milhões, com preço médio da tonelada da carne bovina a US$ 4.805, enquanto maio do ano passado teve faturamento de US$ 1,086 bilhão, com preço médio de US$ 6.030 por tonelada do produto.

No acumulado deste ano, segundo a Abrafrigo, as exportações de carne bovina geraram receita de US$ 3,847 bilhões e volume de 840.419 toneladas, queda de 24% e de 8%, respectivamente.

Quanto ao destino, a China continua sendo o principal comprador do produto brasileiro. Em maio, o país importou 112.338 toneladas, ante 40.909 toneladas em abril.

Nos primeiros cinco meses do ano, as importações chinesas alcançaram 381.447 toneladas (45,4% do total) e a receita US$ 1,911 bilhão (49,7% do total).

Em seguida, vem os Estados Unidos, também um dos maiores compradores da carne bovina nacional. Nos primeiros cinco meses do ano, os norte-americanos compraram 93.307 toneladas (+3%), com receita de US$ 413 milhões (-17,3%).

Já o Chile ficou em terceiro lugar, com 34.447 toneladas em 2023 (+11,6%). Depois aparecem o Egito, com 38.579 toneladas neste ano (-42,3%), Hong Kong, com 43.437 toneladas, e Emirados Árabes, com 22.837 toneladas.

“No total, 71 países aumentaram suas importações nos cinco primeiros meses de 2023, enquanto outros 80 diminuíram”, explica a associação.

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