Porto do Pecém (CE) registrou um recorde entre os dias 27 e 29 de setembro: em 49 horas, conseguiu movimentar 7.391 TEUs (sigla para Unidade Equivalente a 20 Pés) em um único navio, o MSC Mariagrazia. Foto: Divulgação
Região Nordeste
Pecém bate recorde de movimentação em um único navio
Em 49 horas, foram operados 7.391 TEUs que estavam no MSC Mariagrazia
O Porto do Pecém (CE) registrou um recorde entre os dias 27 e 29 de setembro: em 49 horas, conseguiu movimentar 7.391 TEUs (sigla para Unidade Equivalente a 20 Pés) em um único navio, o MSC Mariagrazia. Com 366 metros, o gigante veio do Porto de Caucedo, na República Dominicana, e chegou ao Pecém na última sexta-feira (27), partindo em seguida para o Porto de Suape (PE).
“Esses números mostram nossa capacidade. Temos um time operacional muito forte e que demonstrou estar bem preparado para receber operações complexas como esta”, destaca Roberto de Castro, diretor de Operações do Complexo do Pecém.
Nessa operação, o Porto do Pecém atuou como um hub, recebendo diversas cargas em conexão de transbordo, que ficarão no terminal até serem levadas a seus destinos finais. “O Pecém está estrategicamente localizado nessa rota, que vem inicialmente da Ásia e passa pela República Dominicana antes de chegar ao Brasil, sem restrições operacionais. Por isso, estão chegando progressivamente mais rápido ao Nordeste, com uma redução média de 10 dias no tempo de trânsito. Estamos em negociações para receber mais dois navios deste porte este ano”, aponta o diretor Comercial do Complexo do Pecém, André Magalhães.
Ele explica que a iniciativa traz benefícios não apenas para o Porto do Pecém, mas também para a sociedade e o Estado como um todo. “Em razão do seu tamanho, esses navios têm a capacidade de transportar uma quantidade significativamente maior de carga por viagem. Tal capacidade reduz o número de viagens necessárias para movimentar o mesmo volume de mercadorias, o que, por sua vez, diminui o consumo total de combustível, as emissões de CO2 por tonelada transportada e o congestionamento nos portos”, acrescenta.