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Em 2021, a Wilson Sons ampliou a disponibilidade de berços de atracação no Tecon Salvador, duplicando o principal berço, que passou a contar com 800 metros (Foto: Divulgação/Wilson Sons)

Região Nordeste

Tecon Salvador é eleito o 6º melhor terminal do mundo até 500 mil TEU

15 de junho de 2024 às 9:05
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Operado pela Wilson Sons, terminal recebeu mais de R$ 1 bilhão em investimentos

O Tecon Salvador, que pertence à Wilson Sons, foi eleito o sexto melhor terminal de contêineres do mundo até 500 mil TEU de acordo com o Índice Global de Desempenho Portuário de Contêineres (CPPI). O ranking, relativo a 2023, é baseado em ranking divulgado pelo Banco Mundial e pela S&P Global Market Intelligence, que avaliaram a eficiência operacional a partir do tempo de permanência dos navios porta-contêineres nos portos.

Segundo o COO da Wilson Sons, Arnaldo Calbucci, a empresa busca o desenvolvimento sustentável de longo prazo, sempre orientado à criação de valor para seus stakeholders. “Com esse foco, investimos em equipamentos de ponta e sustentáveis e ampliamos a eficiência operacional do Tecon Salvador, onde os navios de até 366m já podem escalar, contribuindo assim para aumentar a capacidade de atendimento e competitividade dos portos brasileiros”, afirma ele.

Para elaborar o estudo, o CPPI classificou 405 portos globais no ano passado, avaliando mais de 182 mil escalas de navios, 238,2 milhões de movimentações e cerca de 381 milhões de TEUs. De acordo com o Banco Mundial e a S&P, o objetivo é identificar “áreas de aprimoramento para o benefício de várias partes interessadas no sistema de comércio global e nas cadeias de suprimentos, de portos a companhias de navegação, governos nacionais e consumidores”.

O banco destaca que mais de 80% do comércio de mercadorias são transportados por via marítima, portanto, “a resiliência, a eficiência e o desempenho geral dos portos são cruciais para os mercados globais e o desenvolvimento econômico”.

“Estamos localizados na Baía de Todos-os-Santos, considerada capital da Amazônia Azul, dadas suas condições naturais privilegiadas com excelente acessibilidade marítima e rodoviária. Os investimentos contínuos, com destaque para a ampliação do terminal e a aquisição de novos equipamentos, performam sob os comandos de pessoas capacitadas e comprometidas com a experiência dos nossos clientes e o progresso do negócio”, afirma o diretor-executivo do Tecon Salvador, Demir Lourenço.

A performance do Tecon Salvador reflete os investimentos recentes da Wilson Sons em obras de ampliação, com foco em inovação, sustentabilidade e capacitação de pessoal, que tornaram o terminal uma opção relevante para empresas de navegação, que conectam o Brasil com o comércio global.

A Wilson Sons já investiu mais de R$ 1 bilhão no Tecon Salvador em obras de ampliação e modernização, desde que passou a administrar o terminal.  Com uma área de 163.200 m2, o terminal tem posição privilegiada no litoral brasileiro. Entre os segmentos movimentados estão frutas, algodão, fertilizantes, couro, celulose, suco, eletrônicos, produtos químicos, além de cargas granéis e cargas soltas, de grandes dimensões direcionadas a projetos, a exemplo do segmento de energia renovável.

Em 2021, a Wilson Sons ampliou a disponibilidade de berços de atracação no Tecon Salvador, duplicando o principal berço, que passou a contar com 800 metros, capaz de atracar dois super navios porta-contêineres New Panamax (366 m) ao mesmo tempo, além de navios menores para operações de projetos em seu cais secundário.

Atualmente, o local atende a mais de 470 navios ao ano e a mais de 750 caminhões/dia e dispõe de um moderno sistema de gestão, permitindo otimizar o gerenciamento de cargas no pátio e no navio, com mais segurança e eficiência.

O terminal é, ainda, pioneiro no uso de equipamentos elétricos. No ano passado, a companhia investiu em mais 12 tratores de pátio elétricos, chamados de TTs (terminal tractors), utilizados para o transporte interno entre as embarcações e áreas de armazenagem de contêiner. Os equipamentos possibilitam a redução de até 341 toneladas de CO2 que não serão emitidas na atmosfera anualmente.

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