Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, quanto mais esclarecedor e transparente for o debate sobre a reforma tributária, mais rápida vai ser a tramitaçãoCrédito: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Nacional
Haddad esta confiante pela aprovação da reforma
Ministro da Fazenda se reuniu com os relatores da proposta no Senado e na Câmara
As articulações pela aprovação da reforma tributária até meados de outubro avançam em Brasília. Na quarta-feira, dia 12, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, esteve com o relator da proposta no Senado, Eduardo Braga (MDB/AP) e com o relator da Câmara dos Deputados Aguinaldo Ribeiro (PP/PB).
Segundo Haddad, o Ministério da Fazenda vai fornecer todos os dados para a análise da reforma tributária no Senado. “No que diz respeito à área econômica, nós vamos abrir todos os dados necessários para dar conforto para o Senado Federal, que é a Casa revisora” afirmou.
O ministro da Fazenda disse se sentir confiante com a aprovação do texto. “Quanto mais esclarecedor for o debate, quanto mais transparente for a discussão, quanto mais a Receita Federal e a secretaria extraordinária tiverem à disposição dos senadores, mais rápida vai ser a tramitação, mais segurança nós vamos passar para o país”, declarou.
O senador e o deputado também estiveram reunidos com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD/MG) para discutir a tramitação do texto. Pacheco afirmou que “o encontro foi uma oportunidade para aprofundarmos a discussão sobre o tema e para que o deputado Aguinaldo Ribeiro apresentasse alguns pontos do texto ao relator da matéria no Senado”, disse Pacheco.
Em uma live na manhã de quarta-feira, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que o texto da reforma precisa de “pequenos ajustes”. “O projeto aprovado na Câmara foi um bom projeto. Não é perfeito, mas 95% (do texto) é avanço. Pequenos reparos serão feitos no Senado Federal”, afirmou.
Alckmin também defendeu o Conselho Federativo, proposta de instância máxima dos 26 estados, mais o Distrito Federal, e conjunto de municípios, que vai gerir o Imposto Sobre Bens e Serviços (IBS), união do ICMS e ISS.
“O objetivo da reforma tributária não é prejudicar um e ajudar outro. É ter um equilíbrio federativo. Ninguém vai interferir nos recursos de estados e municípios. Ninguém vai tirar dinheiro de ninguém. Não depende nada do Governo Federal”, apontou Alckmin.